terça-feira, 16 de abril de 2013


"A chegada da família real portuguesa e a Missão Artística Francesa no Brasil"

No inicio do século XIX, o Brasil é marcado com a chegada da família real portuguesa. Dom João e uma comitiva de mais de 15.000 pessoas desembarcaram em janeiro de 1808, fugindo do grande conflito da França com a Inglaterra na era napoleônica.
Neste mesmo ano, o soberano português D. João começou uma grande e importante reforma administrativa, econômica e cultural, para adaptar as suas necessidades e as dos nobres que haviam vindo com ele. Foram criadas as primeiras fábricas e fundaram instituições como o Banco do Brasil, a Biblioteca Real, o Museu Real e a Imprensa Régia.
Com essas mudanças, o Brasil começa a ter uma grande influência européia e com a chegada da Missão Artística Francesa, em 1816 essa tendência passa a ser notória.

Missão Artística Francesa  

Chefiada por Joachin Lebreton e constituída por grandes artistas como, Nicolas-Antoine Taunay,  Henri-Victor Grandjean de Montigny e Jean-Baptiste Debret.
“Drebet” era o mais conhecido pelos brasileiros, esse artista documentou a vida do Brasil. “Debret” era um grande nome premiado na Europa, recebia encomendas da corte francesa para pintar quadros com temas relacionados ao Imperador Napoleão. Suas obras realizadas no Brasil foram vastas, retratos da família real, cenários para teatro, ornamentações para festas, publicas e oficiais.
A Missão Artística Francesa teve como principal tarefa de organizar a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios em agosto de 1816.

A Academia de Belas-Artes

Em 1826, a Academia de Belas-Artes abriu as portas para seus cursos, Manoel de Araújo Porto Alegre foi um dos primeiros alunos a ingressar nas aulas de pintura e arquitetura, foi considerado um grande incentivador das atividades artistas.
Outros grandes nomes também fizeram parte da História dessa escola, Augusto Muller e Agostinho José da Mota faziam parte disso.
Nascido na Alemanha, Augusto Muller veio para o Rio de Janeiro ainda criança, suas obras abrangia a pintura histórica, o retrato e a paisagem.
Em 1837, Agostinho José da Mota começou a freqüentar a Academia e posteriormente se tornando um famoso pintor de paisagens. Foi o primeiro artista brasileiro a ganhar um prêmio de viagem à França, como paisagista em 1850.

Independentes, artistas e europeus

Também em século XIX, além dos artistas da Missão Francesa, outros pintores europeus empolgados pela beleza natural de nosso país e pela rica burguesia que desejava ser retratada, desembarcaram no Brasil.
Entre 1821 e 1825 um grande artista alemão esteve no Brasil, Johann-Moritz Rugendas, foi um dos grandes artistas que documentaram em desenhos e aquarelas, as paisagens e os costumes, não só dos brasileiros como também dos mexicanos, chilenos,argentinos, bolivianos e uruguaios. “Viagem Pitoresca Através do Brasil” é um livro que ilustra sua trajetória artística dos anos que passou aqui no Brasil.
Em 1840 o francês Claude Joseph Barandier, chegou ao Rio de Janeiro tornando-se um dos retratistas mais ativos e solicitado pela nobreza e pela sociedade carioca.
Auguste Petit que chegou em 1864 também dedicou-se a retratar a corte imperial e D. Pedro II.




sábado, 11 de junho de 2011

A Arte no Brasil desde a descoberta: AndreMarins.blog | andremarinsblog.spaceblog.com.br

A Arte no Brasil desde a descoberta: AndreMarins.blog | andremarinsblog.spaceblog.com.br

O ARTE BARROCA NO BRASIL...


O estilo Barroco desenvolveu-se no Brasil durante o século XVIII, perpetuando até o inicio do século XIX. Foi nessa época que na Europa os artistas já haviam abandonado esse estilo, e a arte voltava-se novamente para os modelos clássicos.
O Barroco no Brasil foi claramente associado à religião católica por todo país, são inúmeras as igrejas construídas segundo os princípios desse estilo. Mas essa arte também esteve presente em vários edifícios civis, como cadeias, câmaras municipais, moradias ilustres e chafarizes que apresentam nítidas características barrocas.

Postagens populares

Seguidores